Temos aprendizado a compartilhar! Há algumas semanas, postamos o vídeo em que mostramos nossa decisão diante de uma tentativa de velejar: abortar a missão. Houve uma enorme polêmica sobre este assunto que, para nós, era algo absolutamente natural para um casal que recém começou a aventura na vela e caminhando rumo a um intenso aprendizado!
Aqui está o vídeo:
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Assim como quem recém adquiriu seu primeiro carro que, mesmo tendo a carteira de motorista em mãos e estar habilitado para isto, sente medo em dirigir, mas vai mesmo assim, enfrentando os obstáculos dia após dia, até que se sente confortável em dirigir nas estradas.
Todos que se propõem a fazer algo novo, passa pela fase inicial, de aprimoramentos e de melhorias! Thomas Edson errou 999 vezes o projeto de sua lâmpada até que acertou a fórmula! Não digo que precisaremos velejar este tanto para o aprendizado básico, mas certamente, para nos tornarmos bons velejadores, isso será necessário.
Tem uma teoria do livro Outliers, do Malcolm Gladwell, de que são necessárias 10 mil horas para ficar expert em algum ofício! Sabe o que isso significa? Diariamente, por pelo menos 8 horas diárias, sem tirar finais de semanas e feriados, em 3 anos e meio, você se tornará ESPECIALISTA em alguma coisa. Imagina velejar? Se considerarmos 2 saídas semanais de 8 horas cada uma, levaremos 12 anos para nos tornar realmente bons e expertos nisso!
E o que isso importa pra gente e para nosso aprendizado? Absolutamente nada! Para se chegar às 10 mil horas, TODOS, absolutamente TODOS, tiveram que passar pela primeira centena de horas, que, certamente, são as mais difíceis de vencer.
Não temos medo da evolução! Só temos consciência de que estas primeiras centenas de horas exigirão de nós um pouco mais de emoção, persistência, resiliência, que as demais nove mil e quinhentas!
Se você está gostando deste post, veja o que vai encontrar nele neste sumário:
– Quem são os velejadores no Brasil
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Mas por que decidi escrever este post? Pelas dezenas de pessoas (sim, foram algumas dezenas mesmo!) que nos mandaram mensagens pessoais nos apoiando!
E por elas é que escrevo: nós não nos abalamos com as críticas duras que recebemos, sério! Muitos se preocuparam mesmo que poderíamos desistir do nosso sonho, que poderíamos parar de postar os vídeos!
Mas não! Dar cara a tapa e mostrar a verdade nua e crua desta fase inicial da vida a bordo, do nosso aprendizado, foi nossa escolha e não vamos esmorecer! Fiquem tranquilos!
JP e eu somos bastante perseverantes e pacientes! E seguiremos em busca de conhecimento e aprimoramento!
Mas vamos às reflexões que aprendemos com este episódio.
Polarização
É interessante como todas as pessoas tem visões distintas para todos os assuntos! Em meio a tantos acontecimentos no Brasil e no mundo nos últimos dias, meses, anos, vemos que as pessoas têm um desejo ardente de escolher um lado a apoiar.
Elas precisam se apoiar, se sentir parte de um grupo, mesmo que já façam parte de um! No nosso caso, o grupinho dos velejadores. Digo grupinho, porque perto do universo de milhões de pessoas que temos no Brasil, estamos falando de poucos milhares delas.
Apesar de ser um grupo absolutamente pequeno em que praticamente todos se conhecem, ainda há polarizações.
A maldita reflexão “você é velejador raiz ou Nutella?”. Cara, será que isso realmente importa? Sou o velejador que minhas condições (financeiras, emocionais e psicológicas) sustentam!
Se eu tenho um box no meu banheiro, isso não me faz mais ou menos velejador que um que nem chuveiro tem. Se eu não tenho um piloto automático, isso não fará com que eu vá menos longe que um que o possui!
Cada ser humano faz as escolhas que melhor lhes cabe! Ninguém escolhe sofrer conscientemente! A pessoa, certamente, fez a escolha que lhe cabia naquele momento e que a levaria mais perto de sua felicidade! Aceitemos!
Isso é uma coisa com a qual a experiência de morar a bordo já nos trouxe aprendizado: aceitar nossas escolhas, sermos felizes com elas, diante de problemas ou não. E, melhor, aceitarmos as escolhas alheias, sejam elas alinhadas às nossas convicções ou não.
Nós, seres humanos, somos assim, evoluídos, porque adoramos a diversidade! Porque ela faz parte do nosso dia-a-dia! Lembre-se disso!
Somos felizes porque podemos escolher, porque podemos mudar de opinião, porque podemos experimentar várias coisas na vida, mudar e recomeçar o tempo todo!
Você não precisa amar e muito menos ODIAR o seu vizinho porque ele pendurou uma bandeira de algum partido na porta de casa, ou porque ele torce para um time diferente, ou porque ele gosta de outro gênero musical que você! Você precisa e DEVE respeitar o diferente. Isso já basta!
Não precisamos nos posicionar de um lado ou de outro, mas considerar que ambos existem! Simplesmente porque não há o certo e o errado para essas escolhas!
Evolução
O que ocorre nestas polarizações é que as pessoas têm um processo espontâneo de verbalizar o aprendizado que moldou seu cérebro para sobreviver a certas situações!
Se levarmos a cabo o que estou dizendo, seria como perguntar para alguém se é contra ou não a legalização de drogas. Você, ao longo de sua vida, viveu experiências, assim como eu, que o fazem buscar uma resposta de imediato, e normalmente a que te deixa mais confortável com isso!
Todos temos perspectivas com base nas experiências que temos da vida! E isso é completamente natural. É fruto da busca permanente por uma posição de maior conforto. É fruto do erro e do acerto, da percepção consequente e de uma resultante adaptação, em ciclos perpétuos.
De novo, não há certo ou errado. Há escolhas! E essas escolhas nos fazem evoluir constantemente, moldando o ser humano que somos.
Quem nunca fez uma má escolha? Quem nunca viveu as consequências de uma escolha ruim?
Pois é, acho que depois destas perguntas nem há polarização, pois a resposta é unânime: todos já escolhemos mal e tivemos que encarar as consequências.
O caso do vídeo
Mostramos no vídeo um momento único para nós, em que, pela primeira vez e única até agora, decidimos voltar para o nosso abrigo: a marina. Não houve erros grosseiros no vídeo, não ficamos nem perto ou prestes a sofrer um acidente, estávamos completamente conscientes de todos os barcos no redor, cientes de profundidade, não nos enforcamos em nenhum cabo!
Simplesmente o que nos assustou foi o vento, que, segundo o Windy, nos falava que na baía de Santos estaria em 8 nós, mas na saída do canal, que SEMPRE o vento é mais forte, mostrou sua potência nos 15 nós.
Psicologicamente nos preparamos para os 8 nós. E o que houve quando vimos nossas velas enfrentarem os 15 nós? Vimos o barco adernar mais do que esperávamos (mas longe de ser inseguro), vimos as velas completamente cheias (lindas, mas amedrontadoras), sentimos o leme pesar nas mãos, fruto do abatimento que o barco estava exercendo com a água.
E isso nos causou MEDO! Medo que qualquer um iniciante, com seu barco com pouco mais de 1 mês de vida na água, teria.
Fizemos algo de errado? Sim, saímos afoitos, estávamos ansiosos para velejar, queríamos ver nossas velas com nosso barco e somente nós 2. Ver o comportamento deste conjunto pela primeira vez! Saímos sem pensar que previsões podem não estar 100% corretas, não pensamos que o vento estaria tão forte na saída e, o pior, saímos brigando por isso!
Esse foi o maior erro! Mais que velejar num vento mais forte, foi sair no calor da discussão de um casal! Sofremos com esta escolha, com esta ansiedade! Com esta falta de planejamento sobre tudo o que pode acontecer de “inesperado”.
Lições e aprendizado
Talvez se não tivéssemos discutido na hora de desatracar, teríamos superado o medo do vento. Não temos como saber. Mas fato é que temos este nosso primeiro aprendizado: NÃO SAIR NO CALOR DA EMOÇÃO.
Coloque-se no nosso lugar, esperando este barco ficar pronto por 2 anos. O ímpeto de colocar o barco na água é enorme, de colocá-lo para navegar, maior ainda! Esperamos por mais de 30 dias as velas chegarem para que ele, finalmente, se tornasse um veleiro!
Tudo isso tomado pelo êxtase de se concretizar um sonho! Sim, é algo grande, algo emocionante! E às vezes perdemos a paciência e só queremos ir!
Sabemos que ir é algo inerente ao nosso sonho, às vezes queremos acelerar quando na verdade precisamos desacelerar. A ânsia de viver o que planejamos por 2 anos e meio toma nossos corações e damos passos um pouco mais largos do que conseguiríamos naquele momento!
Em mais de 2 anos, não tivemos momentos assim, essa foi a primeira vez que, com o barco em mãos, fizemos escolhas erradas e já aprendemos com isto!
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O quadro em branco do meio náutico
Além dos diversos comentários exagerados desta comunidade em relação a estes erros, houve ainda aqueles que, além de não ajudarem com uma “dicazinha” sequer sobre o que deveríamos ter feito, ainda tiveram a coragem de ficar instigando “quem é o capitão de verdade do barco”!
Além de ter sido completamente desnecessárias as críticas sem dicas (já dizia o ditado que se for para falar algo, só abra a boca se for para edificar e não destruir), ainda houve menções de que o JP, sendo o único e soberano capitão do Prosperus, agiu mal.
Além dele NÃO ter agido mal, ele NÃO decidiu nada sozinho!
JP e eu estamos no mesmo patamar de conhecimento náutico. Cada um com mais habilidade aqui ou ali (como todo ser humano), mas ambos com a mesma formação náutica, mesmo nível, mesmo pé de igualdade quando o assunto é o barco.
Sendo assim, aceitem, pois no Prosperus temos uma regra: é capitão quem naquele dia está se sentindo mais apto para a função! Nós combinamos isso em todas as saídas! Decidimos quem será soberano naquele dia, caso algo inesperado ocorra e tenhamos que decidir rapidamente.
Graças a Deus, ainda não precisamos usar este método, pois até agora sempre houve tempo de sobra para discutirmos JUNTOS a melhor saída!
Nós formamos um time. E o time anda junto. Tem dia que eu sou mais líder e tem dia que o JP é mais líder, mas as decisões são em conjunto.
Isso nos traz um grande alívio, pois não existe entre nós quem tomou a decisão errada. Sempre decidimos juntos! Isso tira o fardo de uma única pessoa! Isso torna todo trajeto mais leve.
E, com isso, digo: quantas mulheres você já não viu que é a capitã do barco? Ou por que simplesmente moram sozinhas num barco?
Será que elas nunca velejaram? Será que se houvesse homem a bordo elas não teriam o mesmo comportamento?
E fica a reflexão: por que cargas d’água todo mundo pensa que tem que ter apenas um que vai mandar e desmandar na coisa toda, se TUDO o que construímos até aqui foi em comum acordo e em conjunto?
Eita gente obcecada por poder! Aqui vivemos uma democracia! Aqui somos equilibrados!
Entendo que há casais em que a mulher não se interessa por nada no barco, no motor, nas velas…em nada que não seja tomar sol e se embelezar. Nada contra também. Se ELA decidiu por isso, ok. O homem terá que aceitar o fardo sozinho e comandar, como combinado.
Mas aqui, entre nós dois, não temos esta necessidade, porque eu ADORO aprender tudo sobre o barco! Fico igual urubu em cima de todo e qualquer prestador de serviço que entra no Prosperus. Anoto tudo, estudo tudo. Ligo para estes caras, resolvo os assuntos, converso com o JP.
Juntos tomamos as decisões e é assim que nós funcionamos! Dá certo! Acho que por isso nosso casamento é tão leve e bem-sucedido, porque não precisamos delegar quem faz o que, pois ambos transitamos por TODAS as tarefas do barco e assim, não há fardo tão pesado que um somente precise carregar.
Essa é uma lição que também gostaríamos de passar. Pois para nós funciona muito bem desde quando decidimos morar juntos há mais de 3 anos.
Não era sempre o JP quem mexia com as ferramentas e nem sempre eu quem fazia a comida. É superimportante aprender novas tarefas e sair da caixinha! Sair da zona de conforto. É isso que fazemos todos os dias e continuaremos fazendo.
Então homem ou mulher, ambos temos capacidade, porque, como diz minha sábia sogra, “competência não tem gênero”.
Quem são os velejadores no Brasil?
Há uma pesquisa da ACOBAR (Associação Brasileira dos Construtores de Barcos), Indústria Náutica Brasileira – Fatos e Números 2012, que mostra dados muito interessantes sobre velejadores!
Vocês sabiam que apenas 15% dos barcos de lazer no Brasil são veleiros? São cerca de 60 mil lanchas no Brasil versus 9.500 veleiros! É muita diferença! E a maioria deles está no sudeste (~50%) e sul (25%)!
Além disso, há uma clara percepção de que os veleiros que temos é para lazer de fim de semana (56% dos veleiros são menores de 26 pés) e que a cultura náutica de cruzeirista é quase inexistente num país como o nosso que tem mais de 8 mil km de extensão de costa! Um número pífio!
E daí percebemos que isso tem muito a ver com o custo e disponibilidade de estruturas de apoio náutico (sejam marinas, estrutura para água potável, restaurantes, manutenção, marinharia).
Aliás, no Brasil temos cerca de 50 mil vagas para embarcações de esporte e recreio em marinas. Ou seja, se consideramos os 70 mil barcos ao todo, claramente vemos que temos que deixar nossos barcos na garagem de casa! Isso para quem tem esse tipo de condições!
O valor médio de marinas nacional passa de R$ 30 / pé / mês. Então um barco como o nosso, de 38 pés → Dá quase R$ 1.200. É caro. E isso numa marina bem em conta! Já recebemos cotações que passaram de R$ 3.500!!!
Na poita em Ilhabela, apenas com serviço de água, estamos pagando cerca de R$ 500 o mês! E só para ter água e uma poita! Achamos estes valores bastante altos para nós, que moramos a bordo.
A mão de obra nacional relacionada ao mercado náutico chega na marca de 25 mil pessoas entre diretos, temporários e marinheiros. Ou seja, é um número muito menor que das maiores empresas privadas no Brasil! Veja o Pão de Açúcar, que conta com mais de 90 mil funcionários em todo o país, 70 mil no Walmart, 40 mil no Atacadão! Então, de fato, o mercado náutico é muito pouco explorado!
E estamos aqui alertando somente uma parte deste potencial, que é na água salgada e seus 8 mil km de costa! Quando falamos de água doce então, o Brasil de novo arrebenta em nível mundial em km. São 50 mil km de vias navegáveis em água doce.
E pra falarmos em viabilização deste crescimento, precisamos envolver a política brasileira para estimular um mercado ainda muito pouco explorado, que é o turismo náutico no país!
Bom, política a parte, é visível a necessidade que o Brasil tem em explorar este mercado quase inexplorado! Fosse talvez uma solução amigável para os tantos desempregados no país.
De qualquer forma, o que é importante enfatizar depois de analisar estes números é que precisamos que velejadores e usuários do mar no Brasil estejam mais UNIDOS para se alcançar conquistas relevantes para todos.
Unificação dos velejadores
Como vimos, há tão poucos velejadores no Brasil, que acho uma tremenda burrice haver polarizações e separatismos no tema!
O que presenciamos, infelizmente, são egos absolutamente inflados, querendo sobrepor opiniões, querendo bancar os “lobos do mar”, máster navegadores infalíveis.
Na verdade, há dias bons e ruins. Todos os velejadores passam por dias de boas escolhas e dias de péssimas escolhas. A questão é: o quanto dos dias ruins você compartilha com as pessoas?
Nós achamos MUITÍSSIMO relevante compartilhar os dias ruins, principalmente, pois são com os erros alheios que evitamos os próprios erros!
Foram inúmeros aprendizados que já tivemos com tantos canais de vela de gente que deu a cara a tapa para mostrar o que fez de besteira, que tenho certeza que estamos errando bem menos por conta deste compartilhar.
Nós não precisamos cometer os mesmos erros! Como comunidade da vela, podemos (e devemos) mostrar o que fizemos de errado e mostrar como solucionamos!
E assim acreditamos que desmistificaremos este mundo e, quiçá, aumentaremos o número de velejadores nesse país!
Pois a vida na vela está longe de ser apenas um conto de fadas em lugares encantadores. Tem seu lado sombrio, de medo, de erros, de bateção de cabeça, até de naufrágios!
E uma coisa já aprendemos e podemos dizer com certeza: o mar sim é o grande LOBO! Ele sim é soberano. Se ele quiser te engolir, ele vai! Sendo o mais experiente ou o menos.
Então o fato é que devemos manter o respeito pela natureza e pela sua força! Não há previsão do ser humano que possamos confiar plenamente, mas devemos ser ungidos pela água da humildade para que possamos viver em equilíbrio com o mar e com a nossa comunidade da vela.
Então sim, vamos continuar compartilhando nossos acertos e nossos erros para que sempre a verdade seja dita. Que possamos também receber bons conselhos daqueles que nos acompanham e tem mais experiência, mas não se animaram a criar um canal no Youtube com estas dicas!
E assim possamos simplesmente e humildemente contribuir com o crescimento deste estilo de vida em nosso querido Brasil.
Então se curtiu essa nossa reflexão, venha conosco nesta aventura!
https://www.youtube.com/channel/UCKvA2vcR-1ntJBIGwCdLQ4A
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Imagens:
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– Sergio Olodum fez um comentário legal.
Eu iria mais além: preparem-se para ouvir o que não gostariam.
Vocês agiram assim, eu agiria “assado” e cada um que leu (e deixa opinião) agiria de forma diferente (talvez). O que importa é absorver o positivo, o que interessa, o que acrescenta. De resto, descartem. Não percam energias com o que é negativo.
Bora continuar a viver?
💚 BONS VENTOS.
Com certeza. Disse tudo.É assim que estamos seguindo, porque cada cabeça, uma sentença. Como já dizia o ditado.
Exatamente!!! Disse tudo!
E assim continuamos vivendo já há quase 2 anos aprendendo diariamente com o mar, com os vizinhos e com comentários que edificam! <3 Grande abraço!
Sou fã de vocês; Dri e JP, é preciso humildade para reconhecer seus erros e continuar crescendo como velejadores e principalmente como pessoas. Foi um momento de lazer pra mim ficar lendo este “textão” enquanto tomava café da manhã. Um abraço e continuem assim. Edgar.
Edgar, muito obrigada pelas palavras de carinho e apoio! Sempre damos nosso melhor para compartilhar nossas emoções e aprendizados nesse início, que tem todo um gostinho especial e que jamais voltará a ser igual! Esperamos sempre evoluir e compartilhar o aprendizado, cada passo por vez! Obrigada pela mensagem e grande abraço! Bons ventos!
Cada vez mais fa de vcs…e vcs no meu ponto de vista fizeram o certo….certa vez tipo num curso aqui em Fortaleza Ceará ,o momento do curso Projeto Veleiro…e um dos palestrantes era um mestre jangadeiro ao qual ele citou o Jangadeiro sábio ele tem respeito ao mar…indiferente da opinião de qualquer pessoa…
Boas velejadas Jp e Drica
…em tempo comprei um projeto do Gustavo Dantas…um Catboat 16 pés
Que legal, Moacir! Faça uma bos construção!!! Espero que se delicie na construção do seu projeto assim como nós nos divertimos com ele! Obrigada pelas palavras de carinho e apoio, são importantes para nós! Grande abraço e bons ventos! PS: mande-nos fotos com a evolução da obra! =)
Eu com meus 55 anos aprendendo um pouco mais com vocês. Uma gostosura ler esse “Textão”…Parabéns!!!!
Hehehehe! Muito obrigada pelo carinho e pelas palavras, Valmir! Fico feliz que o “textão” tenha sido produtivo para você! =) Sempre damos o nosso melhor em compartilhar conhecimento e experiências para motivar mais gente a seguir adiante! Obrigada por escrever! <3 Abraço e bons ventos!
… ninguém nasce já ensinado ! … e competente ! O passo certo é como o vosso, andando se faz o caminho ! Abraços de Lisboa !
Um alô para amigos de Lisboa! Obaaa! Obrigada pelas palavras e pelo carinho, José! Concordo em gênero, número e grau contigo. Temos sempre que aprender, estar atentos para todos os efeitos da natureza e só assim poderemos sempre evoluir. Grande abraço e bons ventos!
Nunca se ressintam com os maus humorados,sempre vai existir pessoas assim,curtam,e viva todos os dias.Estar no mar e velejar todos os dias é um privilegio.Portanto aproveitem e deixe os cabeços falarem rsrsrsrsr.
Hahahaha! Obrigada pelo carinho, Sérgio! É importante sempre saber o que esperam e acham do nosso trabalho para nos ajudar a perseguir o caminho melhor. Mas sabemos que nem sempre podemos agradar a todos. Hehehe! A vida no mar tem muito mais prazeres que tristezas e é nisso que focamos nossos pensamentos todos os dias. Grande abraço e bons ventos!
Mimimimimimi. Textão longo e chato. Vcs são melhores que isso. Acompanhado sua(s) saga desde o primeiro vídeo fica evidente que vcs so mudaram o lugar do trabalho. Continuam analíticos exageradamente. Sintam o vento o rosto e deixem as coisas acontecerem mais livremente. Dri, o tempo que vc levou pra fazer esse textão chato vc teria aproveitado mais se estivesse velejando. Chega de mimimimi e vai pra agua. BV.
Aff… Mimimi você. Ninguém te obrigou a ler… Bem mal educado você, não?
Maíra, sigo a saga do Ipa Dive desde o início. Acho que tenho sim o direito de me manifestar da forma que achar que devo. Não fui indelicado, apenas dei minha opinião de quem admira a dupla, Dri e JP, inclusive com diversas participações nos vídeos no Youtube. Acho sim que tem muito mimimimi e textão redundante e desnecessário o que não tira o carinho que que tenho por eles.
Mimimi… Texto longo e chato… Textão redundante e desnecessário…
E vc acha mesmo q não foi indelicado???
E ainda justifica seus comentários dizendo q admira e sente carinho por eles???
Eu poderia falar diversas coisas q me vêm a mente, mas vou apenas fazer uma última pergunta:
-Se vc tivesse se dedicado escrevendo um texto como esse, pesquisando estatísticas, ordenando cada parte, buscando ser positivo e ainda enfatizando a importância do apoio mútuo entre velejadores… Vc gostaria de receber uma resposta como a sua?
Só me tranquilizo em saber q sei pequeno texto foi só mais uma q certamente eles consideraram como “não relevante”, ou talvez tenham desconsiderado as frases grosseiras e prestado atenção àquelas onde vc tentou ser motivador.
Ewerton, obrigada pelo apoio e carinho. Realmente estamos fadados a ouvir críticas, mas não esmoreceremos! Hehehe! Gostei do apoio e feliz em saber que leu o texto completo, que, enfim, nos dedicamos para quem valoriza o conteúdo de qualidade. <3 Abraço e bons ventos!
Saulo, obrigada por estar sempre presente! Sempre dedicamos a fazer nosso melhor para compartilhar sentimentos, informações e nossa vida a bordo. Lamento que não tenha apreciado este texto, mas acontece! Nem sempre curtimos tudo que nossos produtores de conteúdo favoritos postam, faz parte! Obrigada pela opinião! E continue nos acompanhando e mandando suas críticas e sugestões! =)
Maíra, obrigada pelo apoio! Mas nem sempre agradamos a todos, mesmo tendo feito um trabalho minucioso e com muito carinho. De qualquer forma, os trabalhos do dia-a-dia são sempre bons para sabermos quais caminhos seguir. E, de qualquer forma, escrever sempre me faz tão bem que, honestamente, s comentários negativos acabam ficando só como críticas construtivas mesmo. Nem todo mundo nos dias de hoje tem paciência para textão, e isso é uma constante! Hehehe! Mas, ainda assim, sempre busco escrever um texto que condiz com a realidade, sentimentos e impressões de quem, como eu, está descobrindo a vida a bordo e todas as suas nuances! Obrigada por estar neste canal também! =) Grande beijo e bons ventos!
Acho que esse “textao” foi só uma resposta que eles sentiram necessária diante de tantas criticas sem noção. Concordo que não precisavam se explicar tanto, afinal não devem nada a ninguém, Porém, entendo como essas criticas exageradas os deixaram mal e geraram a sensação de que precisavam fazer esse “textão”. Minha opinião pessoal (que tambem nao vale de nada) é de que nao se preocupem tanto com críticas na internet. Vcs agora sao pessoas públicas e muita, mas muita gente mesmo vai aproveitar pra falar mal sem nenhum sentimento de responsabilidade. A escolha de quem vão ouvir é de vcs. Continuem fazendo os vídeos (e os textos) pra quem os apoia, sem necessidade de se explicar pra quem nao gosta…
Vinícius, muito obrigada pelas palavras de apoio e carinho! Sempre procuramos compartilhar nossos aprendizados nesse início, que tem todo um gostinho especial e que jamais voltará a ser igual! Esperamos sempre evoluir cada passo por vez! As palavras da internet nem sempre são doces, assim como a vida não é sempre doce. Mas estamos nos habituando a isto, tentando não dar ouvidos para o que é simplesmente uma crítica destrutiva. Por sorte, não enfrentamos muitos deste tipo de críticas e estamos sempre aprendendo com os que simpatizam e nos enviam mensagens de suporte como a sua! <3 Agradecemos muito o respeito pelo nosso trabalho, que é o de registrar nossos passos neste início de jornada! Abraço e bons ventos!
Oi, Saulo! Que pena que achou o texto longo e chato. Para mim, foi delicioso escrever e descobrir tanta coisa interessante sobre a vela! Além de sempre ser um momento de auto conhecimento o ato de escrever. E é fato, somos 2 exageradamente planejados e analíticos, sim, herança de nossos antigos trabalhos, mas isso é inerente também às nossas personalidades. Algo difícil de combater, mas acho que isso é muito bom, pois nos mantém vivos! Hehehe! 5 meses após o início de nossa descoberta da vida a bordo, creio que estamos um pouco mais íntimos do Prosperus e nos dando oportunidades de arriscar mais! Nem sempre as condições de tempo e internamente são boas para velejar. Enganam-se aqueles que pensam que todo dia é dia de sair velejando, pois temos compromissos com todos os que nos acompanham semanalmente. E isso é bom para dar a oportunidade de caminhar na praia, conhecer uma nova cultura e, principalmente, conhecer gente nova no mar que tanto nos acrescenta! De qualquer forma, é sempre bom ver você e seus comentários em todas as nossas produções, pois nos ajuda (e muito) a delinear os caminhos que seguimos com a nossa produção de conteúdo! Obrigada por sempre nos escrever! =) Abração e bons ventos!
Nada errado. Tudo certo! Bons ventos, sempre. Abraço.
Opa, Reginaldo! Obrigada pelo apoio! Sim, concordamos contigo! E seguimos velejando sempre… =) Abraço e bons ventos!
Parabéns casal! Lembro de vcs no curso de elétrica do Fábio Mariano. Li comentários totalmente exagerados no grupo de whatsapp e a resposta serena de vocês. Em Ilhabela somos vizinhos de poita e vimos vocês com o Prósperus sempre cheio de amigos que é o que realmente importa. Abraços
Marcelo, Maíra e do pequeno Benito do veleiro Kickoff
Opa, Marcelo! Muito obrigada pelo carinho e apoio! Pena que não conseguimos velejar juntos por lá, nossa passagem por Ilhabela foi meio rapidinha. Hehehe! Eita ancoragem balancê! Kkkkk! Mas é isso aí, sempre com muita gente, sempre aprendendo, sempre tentando ser o mais humilde que podemos para evoluir sempre! Obrigada novamente pelo carinho! Abração e bons ventos!
Vocês são demais! Parabéns pela postagem, pela lição de vida que nos dão e pela atitude.
Sou seu fã.
João, muito obrigada pelas gentis palavras e pelo carinho! Essa lição, o mar nos ensinou, coube a nós passar adiante. Grande abraço e bons ventos! <3