Você decidiu morar num barco (veja aqui como tomamos esta decisão) e não ter um porto-seguro em terra. O que fazer com seu extenso guarda-roupas?
Eu não estava necessariamente pronta para isso. Na verdade, nenhuma grande mudança que eu fiz até hoje, nunca me senti absolutamente pronta para tal.
Para mim sempre foi um processo lógico, pragmático. Algo que fazia sentido e pronto. Bora lá ver!
Sempre foi assim e, obviamente, as barreiras do caminho vão sendo derrubadas à medida que avançamos em direção ao sonho, ao projeto, ao planejado.
E me deparei com mais este momento: desfazer-me das minhas roupas.
O início do processo de desapego (a gordura que não faz falta)
Sabe quando você começa uma dieta e você tem a sensação de que no 1° mês tudo está indo maravilhosamente bem?
Isso acontece porque perder a gordura realmente inútil do corpo é um processo mais rápido, sobretudo para indivíduo que está com sobrepeso.
Mas sempre há um momento da dieta em que estagnamos. Passamos dias subindo na balança sem qualquer evolução.
O meu processo de desapego das roupas foi exatamente assim (e ainda não acabou, acredite!).
Logo que nos mudamos de nosso apartamento na Zona Oeste de SP para a casa dos meus pais na Zona Leste, fiz a primeira queima de gordura do guarda-roupa.
Foi um processo necessário, eu olhava para aquilo com prazer, pois sabia no que aquele esforço estava se transformando.
Eu vendi uma série de roupas e calçados para amigas! Elas se esbaldaram num monte enorme de roupas sociais e mais “fashions” que eu jamais usaria no barco!
Apesar de ainda estar trabalhando, ainda faltavam 6 meses para terminar meu ciclo na empresa, havia decidido que não usaria mais roupas sociais, nem sapato de salto, nem camisas desconfortáveis lindas. Esse processo foi rápido e fácil!
Seria óbvio que eu não usaria mais scarpins no Prosperus, tampouco pesadas blusas de lã ou camisas e calças sociais. Boa parte do que me desfiz a preços bastante módicos, foi esse tipo de roupa.
Me livrei também do que não me servia mais, nem servia ao JP (roupas dele que também fui passando pra frente). Essa fase foi gostosa e me senti me despedindo de algo que eu não queria mais, que não me pertencia mais.
Isso me deu força para seguir firme no sonho. Foi um processo de despedida bastante feliz e satisfatório! Eu não sofri! Salvo um ou outro sapato que eu tinha mais carinho (mas que machucava meu pé), acabou me dando a oportunidade de uma despedida mais romântica.
Vendi para estas amigas um monte de roupas, consegui levantar alguma graninha para comprar itens para a construção do Prosperinho, nosso botinho de apoio de madeira.
Foi fácil, tranquilo e favorável. Me senti bem.
A segunda fase do processo de desapego
O tamanho do guarda-roupa diminuiu (veja aqui no episódio em que mostramos nossa nova casa), mas ainda era bastante grande. Tanto que não coube no guarda-roupa que minha mãe havia destinado a nós! Um guarda-roupa relativamente pequeno para JP e eu.
Tive que fazer o 2° processo de avaliação das roupas. Desta vez, bem mais dolorido. Eram roupas meio termo, aquelas que você consegue usar para trabalhar e também para sair. Eram roupas “mais queridas”.
Aquelas que não são absolutamente confortáveis, que exige um processo para se vestir, montar o look, mas que você se sente bem e linda. Sim, esse processo foi mais difícil.
Descobri que o meu guarda-roupas estava repleto de roupas que eu não havia comprado para mim. Uau!
Eu ganhava muitas, mas muitas roupas da minha mãe. E num ano em que eu emagreci bastante, também ganhei sacolas de roupas da minha sogra.
Cada um com seu estilo, minha mãe mais moleca, minha sogra mais chique. Eu gostava destas roupas, mas, honestamente, se fosse até uma loja fazer compras de roupas, provavelmente não as compraria. Mas eu as usava.
É questão de estilo! Descobri que no meu guarda-roupa não havia a Adriana, mas uma mistura de Joana (a mãe) e Maria (a sogra) que eu nunca tinha me dado conta.
Fiquei me perguntando: como isso aconteceu? Quando? Fiquei meio chateada. E pensei no tanto de vezes que eu me olhei no espelho com suas roupas e disse “ah…me serviu, vamos assim mesmo. Até que tá bonitinha. Até que me caiu bem”.
Este momento foi arrebatador. Fiquei irada, triste, sem personalidade. Gente, foi uma confusão só!
Se por um lado eu queria garantir a “sustentabilidade” recebendo estas roupas e continuar dando uso a elas, por outro, eu havia anulado o estilo que eu tinha. Porque eu não fazia uma seleção destas sacolas, eu simplesmente ficava com tudo (ou quase tudo)!
Poucas eram as roupas que eu detestava só de olhar. Eu sou uma pessoa eclética, portanto, isso dificulta um pouco na hora de montar um “estilo”.
Diante deste momento pra baixo, passei 1 mês nessa fase ruim, sério! Decidi não me maltratar mais com estes pensamentos de que eu não estava sendo mais a Adriana.
Decidi superar isso, entender que fez parte de uma fase, porque também era cômodo sequer ir ao shopping para escolher as roupas, elas simplesmente chegavam até mim nos momentos de família. Me acostumei e segui assim. Ok, sem grandes crises.
Percebi que, de fato, eu precisava naquele momento entender quem seria a nova Adriana, do ponto de vista do guarda-roupas, para ir morar no Prosperus. Porque simplesmente tirar as roupas qe eu ainda enxergava como “usáveis” não estava funcionando.
A Adriana sempre quer estar ligada à sustentabilidade
Uma coisa eu já sabia, eu sempre quis estar ligada à sustentabilidade! Então estava claro para mim que eu precisava associar meu “estilo” a este assunto também. E morando num barco, com espaço restrito, isso faria ainda mais sentido.
Mas como? O que seria ser sustentável do ponto de vista do meu guarda-roupa? Que tem tanta coisa envolvida, por exemplo como eu me vejo para a sociedade, como eu me vejo para mim mesma, que fala sobre minha personalidade, sobre minha vida.
Uau! Me pareceu algo muito além do trivial. Mexia comigo, mexia com minha autoestima, mexia com muitos aspectos importantes. E eu simplesmente não conseguia avançar na redução do guarda-roupas.
Mas não existe uma resposta simples para uma questão tão complexa, como disse o pesquisador do GVCes, Ricardo Dinato.
Fui atrás de mais conteúdo na internet que falasse sobre o tema e me deparei com a melhor revista de sustentabilidade (que eu já conhecia), com uma edição especial sobre moda, cujo nome da edição era: Sustentabilidade está na moda. Genial.
Nos últimos 15 anos, dobrou a quantidade de roupa vendida no mundo. Mas o número de vezes que se usa uma roupa caiu 36% neste período. Na China, a queda foi de 70%. E, nos Estados Unidos, a quantidade de vezes que se usa uma roupa é um quarto da média mundial.
Gente, dá para imaginar esses números? E mesmo eu, olhando para todas aquelas roupas, refleti e concordei que muitas daquelas roupas eu sequer havia usado uma única vez! Vixxx.
Muito mal do ponto de vista de sustentabilidade. Mas continuei a pesquisa.
Com uma reputação bem menos pesada, a indústria da moda, no entanto, figura no topo das mais desafiadoras para a agenda da sustentabilidade. Embora seja uma das que mais geram empregos e renda no mundo todo, responde por impactos profundos e difusos em toda a sua extensão, desde a extração de diversas matérias-primas até o descarte, incluindo a forma como é consumida e utilizada, e as condições de trabalho com que é produzida.
Realmente, graças à inteligência dos algoritmos da internet, comecei a receber mais e mais notícias sobre bolivianos, haitianos, crianças trabalhando em regime de escravidão para a indústria da moda! Que horror!
Quanto mais durável for um produto e quanto menos energia consumir para atender uma determinada necessidade, mais atributos de sustentabilidade possui. Sendo assim, a indústria da moda já apresenta de início uma contradição, na medida em que se alimenta da impermanência e da efemeridade – como define o historiador e estilista João Braga, autor de diversos livros sobre o tema. “A moda sempre nega o que está em vigência para apresentar algo novo. É um bem, por natureza, perecível.”
Me dar conta de que a moda era perecível, para mim parecia quase loucura. Afinal, deste mal eu não sofria. Porque as coisas simplesmente permaneciam no meu guarda-roupa, eu não comprava muita coisa e tem peças que até hoje, depois de 10 anos, ainda uso! Hehehe!
Bom, pelo menos isso eu estava fazendo de bom, também dando uso às peças, mesmo sem gostar tanto.
Mas ainda assim, tinha um tanto de coisa que eu não queria, não usava e, portanto, mesmo bonitinhas, não se relacionavam com a minha personalidade.
Neste momento, fiz mais uma grande limpa das roupas que eu não lembrava de ter usado nos últimos 12 meses.
As mulheres simplesmente sabem se ajudar
Ao mesmo tempo da pesquisa na internet, fui conversar com uma amiga muito querida, a Gabriela Bavay, com quem trabalhei na última empresa, era minha vizinha, grande amiga, recém mamãe e filósofa!
Conversar com a Gabi sempre foi muito interessante. Eu com meu jeitinho pragmático, direto, objetivo. A Gabi sempre indo além numa linha de raciocínio que é toda dela e que eu, pasmem, conseguia acompanhar!
Nossas conversas sempre foram maravilhosas, esclarecedoras. Cada uma cedia a outra algo bom. A gente trocava trabalhos, conversas e pensamentos muito facilmente. Sinergia maravilhosa desde quando nos conhecemos.
Conversando com ela, para saber da maternidade, comentei sobre meu processo (naquela fase bem doloroso) de desapego das roupas, sobre minha preocupação em fazer um novo guarda-roupa sustentável, que fizesse mais sentido para mim e para o mundo, para a mudança de vida.
Ela foi quem me indicou as três melhores dicas que você poderia conhecer para este processo:
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Assista ao documentário Minimalismo
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Leia o livro A mágica da arrumação da Marie Kondo
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Procure mais sobre armário cápsula
Pronto, sementinha plantada. Era hora de cumprir o passo-a-passo.
Minimalismo, o documentário
Minimalismo, um documentário sobre as coisas importantes. Este é o título que nos encoraja a refletir.
Nele, são apresentados vários personagens inspiradores. De várias modalidades do minimalismo, para famílias, empresários, arquitetos, artistas, jornalistas, cientistas e até mesmo um ex-corretor de Wall Street. Todos eles se esforçando para viver uma vida significativa com menos.
Altamente recomendado para que assistam, pois nos faz refletir muito. E o que havia em comum entre estas pessoas: leveza.
Quem não quer ser leve, não é mesmo? Não somente no sentido literal em relação ao peso que temos, preocupação de quase todas as mulheres do planeta, mas também do estado de espírito.
Eram pessoas nitidamente completas, felizes, satisfeitas, gratas. Dava gosto de ver! Pessoas que gostavam de abraços, de conhecer pessoas novas, que estavam sempre dispostas!
Puxa, naquele momento de preparação para a vida no barco, construindo nosso bote de apoio na garagem (assista a saga completa do Diário de Bote aqui), parecendo uma maltrapilha, fedida, suada, correndo para que o Prosperus fosse para a água logo, eu estava sedenta por ter também aquela cara de PAZ. Porque isso eu não estava vivendo naqueles dias.
Achei ótimo o começo da sustentabilidade no guarda-roupa! Já havia começado a alimentar minhas esperanças de conseguir desapegar havendo um sentido, sem cultivar aquele sentimento de dor da separação. Foi o início de tudo.
A mágica da arrumação
Para uma grande mudança de vida como a que propus a mim e ao JP, não é só sobre um guarda-roupas. Mas sim sobre toda a evolução que estávamos prestes a encarar.
Para me encontrar no meio de tanta roupa, precisei bagunçar muito mais. E, para isso, a segunda dica da Gabi veio como uma luva para trazer um método eficaz de como fazer esta seleção, arrumação.
O livro da Marie Kondo, de fato, é uma leitura quase obrigatória para você, que pretende dar uma repaginada na vida, inclusive se mudar para um barco.
Trouxe muita coisa boa para nossa organização também no barco, e compartilho com você os principais tópicos que me chamaram a atenção e o método que usei como base para fazer, finalmente, a última triagem das minhas roupas.
Baixe aqui o miniguia que compilei para que você também faça esse processo de transformação do seu guarda-roupas!
Resultado deste processo:
2 malas gigantes com o total de 230 peças de toda variedade que pretendo passar para frente buscando juntar algum trocado.
Ainda assim, separei algumas dezenas de roupas, entre roupas de trekking, ginástica e blusinhas que certamente me servirão ainda e que poderei repor no guarda-roupa do barco quando as atuais estiverem imprestáveis.
Armário cápsula
Há dezenas de metodologias que permeiam o conceito de armário cápsula. Todas elas acreditam num número bem pequeno de peças de roupas para seu armário combinando looks diferentes com todas estas peças coringas.
A regra é somente ter peças que você AMA no seu guarda-roupa. Sendo assim, vale tudo, inclusive comprar novas peças que combinem com o estilo que você quer para você. Este foi o meu caso.
O que acabei achando mais útil é ter 45 peças de roupas coringas que, combinadas entre si, formam looks com a minha cara.
Estas 45 peças são entre roupas e calçados. Não consideram neste número roupas de baixo e de banho.
Como eu engordei muito no último ano pré-entrega do Prosperus, acabou que as peças que eu amava não me serviam mais e eu coloquei na mala para venda! Então decidi pegar uma quantia de dinheiro plausível e ir às compras buscar meu próprio estilo para a nova vida!
É maravilhosamente libertador pensar que diariamente eu olho para um guarda-roupa com apenas 45 peças e que me fazem muito mais satisfeita!
É o que estou vivendo hoje! Feliz da vida porque tudo me serve e me sinto muito bem!
De verdade, não surte com essa quantidade que parece pequena, pois é muito bom ter pouco dentro do guarda-roupa, parece que as coisas fluem infinitamente melhor na vida!
Faça o teste e comprove! Mesmo que sua intenção não seja morar no barco como eu, você ainda poderá levar este conceito para seu guarda-roupas
Algo sempre ficará para trás
Não se julgue tampouco culpe-se por não conseguir se livrar de tudo. Há peças realmente especiais que mesmo não servindo no barco, fazem parte de uma história que você ainda quer lembrar, ou é sua coleção favorita etc.
Tudo bem, aceite esta “falha” na metodologia em prol da sua sanidade neste momento. Eu, por exemplo, não consegui me desfazer de boa parte de minha coleção de meias-calças e cachecóis.
Decerto fiz uma boa limpa nestas coleções, mas mantive 30 a 40% delas porque eu simplesmente gosto muito destes itens. Apesar de não tê-los no barco em grande quantidade (zero meia-calça e 1 cachecol apenas), eu sei que eles estão lá e quando eu vou para SP, esbanjo meus paninhos coloridos por onde ando!
Faz parte do meu estilo e este foi um item que eu escolhi não me desfazer só porque não faz muito sentido no barco.
E tudo bem!
Afinal o que ficou no meu guarda-roupa do barco?
Apesar de ser absolutamente pessoal esta escolha e também depende um pouco dos mares por onde velejará, compartilharei com você o que eu, apurando também com outras velejadoras, pude perceber que é uma boa seleção:
- 21 regatinhas
- 19 baby look
- 5 bermudas de lycra
- 6 shorts
- 2 Saias
- 3 calças tecido mole e leve
- 10 vestidos (3 longos, 6 curtos e 1 macaquinho)
- 5 camisetas trabalho
- 5 casaquinhos
- 2 jeans
- 1 conjunto de frio (blusa e calça de plush)
Total: 80 itens
Depois de 6 meses a bordo (e ainda em evolução), o que ficou:
- 11 Shorts/bermudas
- 1 short-saia
- 2 calças fininhas para dias frios
- 1 saia curta (facilita na entrada e saída do barco)
- 13 baby look
- 18 regatinhas
- 2 camisas segunda pele manga longa
- 1 roupa de tempo completa (corta vento, quentinha com forro: jaqueta e jardineira)
- 1 conjunto de friozinho (blusa e calça de plush)
- 1 capa de chuva fina (para 100 a 300 mm)
- 1 capa de chuva finíssima (para < 100 mm)
- 2 blusas de fleece quentinha
- 3 casaquinhos bem leves mais fashions para eventos sociais
Total: 58 itens
Esta quantidade ainda pode ser reduzida, mas estou bem com ela. Uso praticamente todas as peças, pois assim que pego a de cima, depois de lavada, ela volta pro fim do monte e eu procuro sempre pegar a que está em cima para circular por todas as camisetinhas e bermudas.
E quanto às roupas de baixo e cama, mesa e banho?
Roupas de baixo e de banho são livres! Mesmo assim, me limitei a 10 calcinhas, 3 sutiãs, 5 pares de meias, 6 conjuntos de biquínis, 2 maiôs e 4 cangas. É mais que suficiente para a vida a bordo!
Toalhas de banho, nós temos toalhas normais mesmo. Esqueça aquelas do tipo “banhão”, pois são muito difíceis de lavar no balde. Prefira as mais finas, mas que ainda tenha algum conforto.
Nós temos 2 toalhas de praia para água salgada e 3 daquelas esportivas ultrafinas. Mas estas só usamos quando tomamos banho marinheiro (só com água salgada) e quando levamos toalha para trilhas para as cachoeiras, respectivamente.
Para a mesa, tenho 1 jogo americano, toalhas que cobrem 2 posições na mesa e toalhas que cobrem a mesa inteira, dependendo do tipo da refeição e de quantas pessoas estão conosco à bordo do Prosperus.
Eu gosto de fazer uma mesa bonita e, portanto, escolhi ter toalhas diferentes para variar o dia-a-dia.
Para cada cabine, tenho 2 roupas de cama completas e 1 cobertor disponível. É mais que suficiente! A dica é escolher aqueles de microfibra que são hiper fáceis de lavar, mesmo no balde e secam muito rapidamente!
Concluindo…
Qualquer mudança, inclusive de estilo de vida, exigirá de você um esforço para vencer cada uma das etapas e o tamanho do guarda-roupa certamente fará parte deste dilema.
No entanto, para que o processo seja bem-sucedido, é necessário que você se conheça para que a “limpeza” seja menos dolorosa e gere um resultado positivo.
No meu caso, me envolvi do tema que me atrai naturalmente, sustentabilidade, para que esta fase fosse bem aproveitada também para meu autoconhecimento.
Conheci os minimalistas para me inspirar, li o livro da Arte da Arrumação de Marie Kondo para aprender como resolver os dilemas de dentro do guarda-roupa e me sentir bem com minhas escolhas acima da máxima da sustentabilidade.
E, por fim, descobri que viver com um armário cápsula com menos de 60 peças de roupa que, literalmente, caibam em qualquer mala que você tenha, é uma grande libertação!
Recomendo que todos, independente se vão morar num barco, façam os exercícios que eu fiz, pois descobrirão coisas maravilhosas e, certamente, se encantarão com os resultados tão positivos!
É um mundo que se abre quando decidimos colocar nossos preconceitos à prova! E não se esqueça de baixar o miniguia para alcançar seu objetivo!
Então sigam este pequeno resumo que preparei para que consigam também fazer esta grande mudança no seu guarda-roupa!
Li faz um tempinho seu post e adorei!
hoje me esbarrei com este vídeo e lembrei deste seu post : https://www.facebook.com/nasdaily/videos/542010966271107/UzpfSTE0Mzc2NDAyNzk4MjA1MDI6MjE4MTUzNjE3NTQzMDkwNQ/
ele fala do desafio da Montanha mas eu já conhecia o desafio do velejador ^^ Abração!
Muito legal, Andressa! Obrigada por compartilhar! Não comprar coisas, ser minimalista, algoque aprendemos dia após dia na marra estando no barco! Hehehe! Árduo, mas extremamente bom de fazer! Grande beijo!
Eu to impressionada com o texto! É incrivel ver a evolução de vcs!
Comentando sobre os textos em geral: Eu olho pros seus textos e penso “caramba que textão!”. E qdo vejo, já li! É extremamente prazeroso! Como vc escreve bem! Parabéns! Isso aih é pra mostrar praqueles engenheiros que falam “ meu negócio é numero!!!”. Não queridos! Engenheiros também sabem e devem escrever muito bem!
Quando é que vou ter o prazer de ler um livro de vocês?? Bjuss
Ana, fico muito agradecida pelas gentis palavras. Escrever sempre foi um grande prazer para mim e acredito que com tanta inspiração como estamos vivendo hoje, a coisa toda fica ainda mais “azeitada”. Estamos trabalhando nisto também, um livro com estas primeiras impressões serão contadas em breve! Muito obrigada pelo carinho! Beijao!