Aqui mostraremos o passo a passo de como conseguimos alcançar a primeira grande etapa de nosso sonho: a compra do veleiro.
Nos debruçamos do ponto de vista financeiro e pessoal para que você também possa se inspirar para trilhar o seu próprio caminho.
Mostraremos as 4 fases para realização do seu sonho: diagnóstico, planejamento, adequação e realização.
Quem somos
Para quem já nos conhece e acompanha nosso canal do YouTube, nós falamos um pouco sobre este tema nestes 2 vídeos:”Palestra: A compra do Veleiro” e “Planejamento Financeiro para fazer suas Aventuras – ASF2017“.
Nossa história também já apareceu em algumas reportagens em grandes veículos de comunicação na internet, como InfoMoney, Exame.com, na televisão e matérias impressas nas revistas Náutica e Você S/A.
Mas vamos agora colocar em palavras e de forma estruturada o passo-a-passo de como realizamos o sonho de viver a bordo de um veleiro.
Para começar, temos que fazer uma contextualização básica.
Nós começamos a namorar em abril de 2012. Cada um morava na sua própria casa (ambos de aluguel dividindo com amigos).
Já nesta época, éramos bem organizados e cada um cuidava do seu planejamento financeiro de forma independente, leia-se: cuidar de suas receitas e de seus gastos e, eventualmente, investir em alguma coisa ruim que o banco oferecia.
Eu, JP, procurava informações na internet e investia somente em CDBs e Fundos de Investimento oferecidos pelo meu banco. Isso dava algum retorno, mas não tanto quanto poderia render aplicando o dinheiro de outras formas.
A Dri, assim como o JP, também só investia de acordo com o que seu gerente oferecia. Além disso, ela tinha uma previdência privada que seus pais haviam criado para ela desde criança. E que depois de terminar a faculdade, acabou sendo um investimento que ela aplicava mensalmente.
Ambos éramos muito organizados e planejados em relação aos nossos gastos, sempre guardando um pouco do salário para investir ou para sonhos/projetos futuros, como comprar carro, fazer pós-graduação e viagens de férias.
DIAGNÓSTICO
Na metade de 2013, A Dri começou a trabalhar numa empresa que ficava próxima à casa de seus pais, o que a fez decidir voltar a morar com os pais e, assim, conseguir guardar ainda mais dinheiro.
Neste momento, um amigo dela comentou que estava iniciando um novo negócio relacionado a planejamento financeiro pessoal. Fomos juntos a um happy hour onde pudemos conversar com ele e um de seus sócios para conhecer a GFAI.
Ficamos sabendo que a empresa surgiu de um Grupo Fechado de Amigos Investidores, que se reuniam para discutir planejamento financeiro e fazer investimentos em conjunto.
A Dri resolveu marcar uma sessão de diagnóstico financeiro para nós dois, graças à insistência do planejador, que acreditava que deveríamos conversar sobre o assunto sendo uma família e não individualmente, como fazíamos.
Eu topei e logo tivemos nosso primeiro encontro com o Leanderson, sócio-fundador da GFAI.
Nesta reunião, respondemos a um extenso questionário que identificava o perfil de investidor de cada um de nós. Além disso, levamos nossas planilhas com nossos gastos mensais e tivemos a tarefa mais árdua de todas: pensar num planejamento de vida de curto, médio e longo prazo.
Em relação aos gastos mensais, ambos recebemos nota máxima, pois todos os gastos e receitas estavam anotados em planilhas rigorosamente. Isso facilitou muito essa reunião, pois o Leanderson, o planejador financeiro, teve a chance de fazer uma análise de nosso potencial de acúmulo ao longo dos anos.
Foi bem motivador ver que juntos poderíamos ir mais longe e mais rápido que quando analisado individualmente. E fazer diversas simulações em função de nossos sonhos de curto, médio e longo prazo para ver o que aconteceria com a nossa “aposentadoria” foi uma atividade muito interessante, pra falar a verdade.
Recebemos ótimas dicas do Leanderson em relação a alguns gastos que poderíamos reduzir ou mesmo eliminar.
Um bom caso para ilustrar isso eram os gastos da Dri com presentes de aniversário e datas comemorativas. Era um gasto expressivo quando anualizado (ou seja, um presente num mês não faria diferença, mas 5 presentes no ano, faziam) e ela nunca tinha visto isto de uma forma anualizada.
Já o planejamento de vida (curto, médio e longo prazo) foi um pouco mais difícil, fez com que nós dois tivéssemos que refletir muito e trouxe à tona um “dilema”: fazer o planejamento individualmente ou como um casal.
Neste momento, a Dri me enquadrou em relação a casamento. Eu a entendo, porque, veja só… abrir as contas, falar de dinheiro, falar de investimentos etc como um casal, realmente era um passo que naquele momento precisávamos decidir: iríamos só ou juntos.
Neste momento, caiu até uma chuva torrencial e acabou a luz no meu apê! A Dri disse que se não tivéssemos a intenção de nos casarmos, ela nem seguiria com a reunião, pois não faria sentido.
Ainda bem que a pizza que encomendamos chegou e eu pude respirar um pouco. Hahaha!
Depois disso, a tranquilizei dizendo que sim, ficaríamos juntos, que seja! Casaríamos! Assim poderíamos continuar a reunião.
Diga-se de passagem, uma namorada que se interessa por estes assuntos, para mim, já tem muito valor!
Depois desta primeira conversa, marcamos uma segunda sessão para nos dar tempo para conversarmos sobre casamento e planejamento do nosso futuro juntos.
Agora sem a presença de um “mediador”. Hahaha! MEDO!
PLANEJAMENTO CONJUNTO
Na segunda sessão, fomos mais a fundo no planejamento de nossas vidas, após nossa conversa sem o planejador. Fomos honestos quanto aos nossos sonhos um ao outro e a conversa foi muito boa.
Tínhamos sonhos parecidos! Ufa! Certamente isso ajudou muito em tudo.
Definimos nossas metas e sonhos de vida, que naquela época se resumiam em:
1. viagens de férias,
2. troca dos carros,
3. curso no exterior,
4. compra da casa própria,
5. filhos e
6. aposentadoria.
Bem “como manda o figurino” para um casal naquela idade, prestes a decidir sobre casamento.
Para todas as metas que definimos, estimamos os gastos envolvidos e a data aproximada que aconteceriam (até quando nasceriam os filhos! Isso, claro, considerando que TUDO estaria sob controle…rs).
Este passo é muito importante, pois com base nestas informações é que os investimentos são definidos.
O Leanderson nos mostrou diversos tipos de investimentos de acordo com nosso perfil de investidor e levando em consideração os prazos para nossas metas/sonhos.
Cada um de nós abriu uma conta na corretora de investimentos e um mundo novo surgiu na nossa frente. Eram dezenas de tipos diferentes de investimentos, uma verdadeira sopa de letrinhas, os quais foram explicados para nós pelo Leanderson.
Vale dizer que só a rentabilidade dos CDBs ofertados pela corretora eram muito maiores do que os nossos bancos nos ofereciam e já minimamente conhecíamos.
Confesso que era um pouco frustrante ver que havíamos investido pouco do nosso dinheiro em coisas que quase não davam retorno.
E além disso, na corretora, havia investimentos para todos os perfis de investidores: conservadores, moderados e arrojados.
Conversamos com o Leanderson sobre as opções que ele nos apresentou, analisamos em conjunto e depois de alguns ajustes batemos o martelo nos investimentos que iríamos fazer.
Agora era seguir com o plano traçado nas duas reuniões, reduzir e cortar gastos, juntar dinheiro todo mês para investir e revisar o planejamento a cada 6 meses para ver se estava adequado com nossa vida.
ADEQUAÇÃO
Todo plano/planejamento tem que ser revisitado de tempos em tempos. Quem não faz isso está fadado para um sucesso parcial ou até insucesso.
Nossas vidas podem e vão mudar depois de um período. Então precisamos parar e revisar o plano.
Geralmente isso é feito semestralmente ou anualmente. Porém, se acontecer algum fato extraordinário (demissão / promoção / herança / doença), pode-se solicitar uma reunião de emergência com o planejador financeiro para readequação.
No nosso caso, fizemos as reuniões planejadas e algumas consultas eventuais extras, sem a necessidade de uma reunião, para tirar dúvidas sobre algo em específico.
Conforme aprendemos mais sobre investimentos, nossos perfis também mudaram.
O fato de sair da zona do desconhecimento para conhecimento, nos deu mais flexibilidade e “empoderamento” para tomar as próprias decisões, e, com isso, nosso perfil de investimentos também muda tendendo a ficar um pouco mais arrojado.
E, quando chegou a ideia de ir morar em um veleiro, alteramos todo o planejamento de perfil “moderado” para conservador novamente.
Sim, o sonho em si era bastante arrojado. Mas do ponto de vista financeiro, precisávamos garantir que o montante que havíamos acumulado até ali, se mantivesse, mesmo que isso “custasse” ter uma menor rentabilidade.
Aqueles objetivos iniciais, como o curso no exterior, as trocas de carros, a casa própria e algumas outras coisas, foram trocados (ou postergadas, como os filhos) pela compra do nosso veleiro-casa.
Todos os nossos investimentos foram revistos dentro de um fluxo de desembolso que nos permitisse pagar a construção do veleiro Prosperus (veja todos os vídeos da construção do Prosperus AQUI).
Como não tínhamos todo o dinheiro para pagar o veleiro quando assinamos o contrato (tínhamos um pouco mais de 50% deste valor), tivemos que reduzir bastante nosso custo de vida e dar um jeito de ganhar dinheiro de outras formas.
RECEITA MAIOR QUE DESPESA
Começamos com os cortes de gastos.
Cortamos a diarista que vinha quinzenalmente, telefone fixo e TV a cabo.
Reduzimos os planos de celular, limitamos as saídas com amigos e jantares românticos, limitamos os orçamentos das viagens de férias a menos da metade do que costumávamos fazer.
Ficamos praticamente viciados em “anualizar” os gastos e ver o impacto disso na realização de nosso sonho de morar num veleiro. Isso nos deu muita força para conseguirmos nosso sonho.
Como dizia a Dri: “não é só um pão de queijo e um capuccino, é um sonho”. Quando você “anualiza” seus gastos, você vê quão longe passou de tantos “sonhos”.
Além de toda economia, precisamos ter criatividade e desprendimento para ganhar dinheiro de formas não convencionais.
Para isso, começamos a dar cursos de mergulho durante a semana e aos finais de semana, colocando em prática o investimento de anos para o curso de instrutores de mergulho.
Fizemos AirBnb em casa alugando um quarto e um banheiro para quem precisasse fazer cursos ou trabalhos na região nada turística onde morávamos.
Também nos cadastramos no aplicativo Dog Hero para receber cachorros de vizinhos que iriam viajar aos finais de semana. Assim, além de suprir nossa necessidade de ter um cão, ainda podíamos juntar mais uma graninha.
E eu fazia horas extras quando a empresa solicitava. A Dri, com cargo de confiança, já não tinha esta possibilidade. Mas ela trabalhava muito para garantir o máximo de seu PLR (coisa que sempre conseguiu, graças a seu esforço e dedicação).
Nossa renda líquida mensal, somente dos nossos salários, girava em torno de R$ 14.000,00. Em média, com as aulas de mergulho, AirBnb e Dog Hero, conseguíamos mais R$ 1.000,00 por mês.
Com os cortes de gastos, nosso custo de vida mensal ficou em torno de R$ 6.500,00. Aluguel, condomínio, IPTU, eletricidade, gás, IPVA, seguro obrigatório, seguro (tínhamos 2 carros), gasolina, 1 jantar fora por mês, supermercado, padaria, remédios, planos de saúde em coparticipação etc.
Todas estas movimentações, nos geraram um potencial de acúmulo mensal de mais de R$ 8.000. E que, certamente, foi um fator decisivo para conseguirmos comprar o veleiro sem atrasar sequer uma única parcela (que giravam em torno de R$ 21.000 por longos 18 meses).
Ficamos tão focados e obsessivos com nosso objetivo final de ter o veleiro, morar nele e dar uma volta ao mundo, que não só conseguimos o dinheiro para pagar todos os gastos do veleiro, como também conseguimos fazer um bom pé de meia para comprar os equipamentos eletrônicos e começar nossa aposentadoria.
REALIZAÇÃO
Depois de 2 anos fazendo muita economia e trabalhando para ganhar mais dinheiro, finalmente o sonho/projeto estava se realizando, nosso veleiro, batizado de Prosperus (palavra em latim), finalmente foi para a água no dia 7 de fevereiro de 2018.
Não podemos esquecer também dos anos anteriores à decisão de comprar um veleiro, onde já havíamos juntado uma boa graninha.
Muita gente fica impressionado acreditando que conseguimos todo o dinheiro para pagar o veleiro em apenas 2 anos, mas vale relembrar que nós já tínhamos algumas economias individualmente antes de começarmos nosso namoro.
Outra coisa que nos ajudou financeiramente foi a liberação do FGTS das contas inativas. Nós nunca tínhamos usado o FGTS e parte do dinheiro foi investido e outra parte usado para pagar as parcelas do Prosperus.
Minha demissão também ajudou muito, pois tinha um bom salário e mais de 3 anos de casa. Pude pegar o FGTS, com 40% de multa, mais férias, 13° proporcional e metade do PLR. E viva a CLT!
Talvez você lendo esta história pode estar achando que foi tudo fácil, mas posso te assegurar que fizemos muitos esforços para sair da nossa zona de conforto para poder realizar este sonho.
Trabalhar nos nossos empregos, enquanto também escrevíamos artigos no nosso blog, gravávamos e editávamos vídeos para nosso canal do YouTube, limpávamos a casa, recebíamos hóspedes do AirBnB, hospedávamos e cuidávamos de cachorros, não foi fácil.
Também ficamos muito tensos com a turbulência política e disparada do dólar, além de pesquisar e entender os equipamentos necessários para um veleiro, fazer aulas de vela na represa Guarapiranga entre outras coisas…
Não foi fácil!
Batalhamos muito para juntar cada centavo que foi necessário para a compra do veleiro e para equipá-lo com o que mais necessitasse!
Mas, no final, ao analisarmos nossa jornada até este momento, concordamos que a pedra fundamental do nosso sucesso financeiro foi ter procurado a GFAI para fazer nossa Clínica Financeira e Diagnóstico Financeiro desde o início.
Por isso, se você chegou até aqui, você está engajado em sair da sua zona de conforto para tomar as rédeas da sua vida financeira.
Nós nos tornamos acionistas da GFAI de tanto que acreditamos na empresa.
Este post foi escrito como forma de depoimento para você entender que é possível mudar o status quo.
No momento em que estou finalizando este artigo, estou ancorado em Angra dos Reis/RJ, com ilhas e praias paradisíacas, vivendo o sonho que por tantos anos sonhamos.
Já indicamos a GFAI para vários amigos que também se beneficiaram e alcançaram sua liberdade financeira e agora estamos disponibilizando e mostrando que é possível trilhar o caminho do sucesso financeiro.
A GFAI tem escritórios e Planejadores Financeiros espalhados pelo Brasil e também presta seus serviços por vídeo-conferência. E em tempos de pandemia, isso ficou ainda mais evidente e corriqueiro. Por isso, seja lá onde quer que você esteja, eles poderão te ajudar.
Seja lá qual for a sua situação, se endividado, se com potencial de acúmulo, eles saberão como te orientar e ajudar você e sua família a realizar seu sonho, seja o de morar a bordo ou não.
E se você decidir que é hora de se abrir para realmente revolucionar a sua vida com a ajuda de um verdadeiro “socorrista de emergência” para suas finanças, acesse o link da GFAI.
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Ouse viver a vida dos seus sonhos!
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